Ministério da Juventude e Desporto

O Espírito do Karaté Viveu em Luanda

Terminou, mas ficará na memória.

O Torneio Internacional de Karaté-Dô chegou ao fim este sábado, 28 de Junho, na Cidadela Desportiva de Luanda — e com ele, uma jornada que ultrapassou os limites da competição.

Durante dois dias, o tatami foi chão sagrado de respeito, técnica e superação.
Vieram 12 países. Vieram campeões. Vieram jovens que não trazem apenas medalhas: trazem valores.

Angola acolheu.
O mundo respondeu.

Organizado pela Federação Angolana de Karaté com o apoio do Ministério da Juventude e Desportos, o torneio tornou-se símbolo de uma Angola que projecta paz, cultura e juventude activa. Uma Angola que sabe receber — e que, com disciplina e honra, se levanta como referência no desporto africano.

Aqui, cada kata contou uma história. Cada combate ensinou algo.
E cada aplauso confirmou: o desporto é linguagem universal.

No final, mais do que troféus, levamos gratidão.
Dos atletas. Das delegações. E do povo angolano.

Os 50 anos da Independência de Angola estão a ser celebrados com dignidade — também assim: com respeito, união e juventude em acção.

A esgrima angolana acaba de alcançar um dos seus maiores feitos: a medalha de prata por equipas na categoria sénior masculina no Campeonato Africano de Esgrima. O resultado consagra a evolução da modalidade no país e coloca Angola no radar das grandes forças do continente.

Com técnica apurada, espírito de equipa e uma vontade inabalável de vencer, os esgrimistas nacionais mostraram que já não estão apenas a competir — estão a conquistar espaço real no pódio africano. A prata alcançada nesta edição do campeonato é fruto de anos de dedicação, treinos intensos e de um projecto que vem sendo construído com seriedade.

O feito ganha ainda mais destaque ao ser obtido numa modalidade exigente e pouco mediática, onde o investimento e o foco são decisivos. Angola enfrentou selecções experientes como Egipto, Tunísia e África do Sul, e provou que tem talento e estrutura para brigar entre os melhores.

A conquista da prata por equipas sénior masculina é simbólica: mostra que Angola está pronta para transformar o sonho de medalhas em realidade, passo a passo, com disciplina, estratégia e coração. E deixa um recado claro ao continente: a esgrima angolana veio para ficar — e para vencer.

No II Congresso Nacional da Educação Escutista, realizado em Luanda, ficou claro: a história pertence a si mesma.
Cada dirigente escutista é, antes de tudo, um servidor. Um educador comprometido com a formação de cidadãos que sirvam a Pátria e o próximo.

“Não basta pôr um lenço amarelo ao pescoço de uma criança. É preciso assumir o compromisso de acompanhá-la durante 18 anos.”

Do montar de uma tenda à plantação de uma árvore, tudo no escutismo tem propósito, responsabilidade e valor.
“Plantar uma árvore não é teatro. É cuidar de um ser vivo que depende de nós.”

O encerramento do Congresso contou com a presença do Ministro da Juventude e Desportos, DRui Falcão Pinto de Andrade, um dos sete fundadores do escutismo em Angola, cuja presença emocionou todos os participantes.

“Enquanto dirigentes e servidores, se queremos servir bem, temos de nos forçar a adquirir conhecimentos. Porque a nossa importância não está em nós — está naquele que servimos.”

Emoções, abraços, fotos e palavras eloquentes marcaram o fecho de um evento memorável.
E a mensagem final ecoou entre todos os presentes:

“É melhor ser um vaso nas mãos de Deus, do que um troféu nas mãos do Diabo.”

E acima de tudo…

CONTINUAR SEMPRE ALERTA PARA SERVIR!

Na quarta-feira, 25 de Junho, no IX Fórum Nacional sobre a Criança, voltámos a escutar a voz que mais importa: a das nossas crianças.

Sob o lema “Municipalização dos 11 Compromissos – Criança Protegida, Nação Fortalecida”, o encontro reuniu líderes nacionais, organizações internacionais e membros da sociedade civil, num momento de reflexão e acção pelo presente e futuro de Angola.

O Secretário de Estado para os Desportos, Paulo Madeira, representou o Ministério da Juventude e Desportos, reforçando que proteger a infância é também uma missão do desporto — porque uma Nação que protege as suas crianças, joga em todas as frentes pela dignidade e pelo desenvolvimento.

Neste evento, a presença da Primeira-Dama da República, Ana Dias Lourenço, foi um gesto de empatia e liderança, que inspirou todos os presentes a renovar o compromisso com a infância angolana.

“A criança não é apenas o futuro. É o agora.” — disse uma jovem participante, com a lucidez que só a verdade consegue ter.

Luanda, 25 de Junho. O futuro esteve sentado na primeira fila.

Hoje, na Cidadela Desportiva, Angola deu o primeiro passo para mais uma página de orgulho e superação.
Foi ao estilo de uma verdadeira Nação que Acredita que o Ministro da Juventude e Desportos, Rui Falcão Pinto de Andrade, entregou simbolicamente a Bandeira Nacional à Missão Angolana que parte para os Jogos da Região 5.

Com palavras claras, direccionadas ao coração e ao carácter dos nossos representantes, o Ministro lançou um apelo:

“Foco. Determinação. Espírito de Missão.”

Este não é apenas mais um torneio.
É uma prova de quem somos quando nos unimos por um ideal maior: representar Angola com honra, disciplina e orgulho.

A Namíbia recebe, de 3 a 13 de Julho, os Jogos da Região 5.
Angola estará presente com mais de 200 integrantes, entre os quais 150 atletas, em 10 modalidades, incluindo o atletismo adaptado – símbolo de inclusão, resiliência e superação.

A Missão é mais do que desportiva.
É uma afirmação de juventude comprometida, de um País que acredita no talento da sua gente e de um Governo que investe no futuro através do desporto.

A cerimónia de hoje foi mais do que simbólica.
Foi o início de uma jornada que tem o nome de todos os angolanos.