Ministério da Juventude e Desporto

O primeiro dia do Torneio Internacional de Boxe, realizado no Pavilhão Principal da Cidadela Desportiva, marcou o início de uma jornada desportiva carregada de simbolismo, talento e diplomacia. Inserido nas celebrações dos 50 anos da Independência Nacional, o torneio junta pugilistas de várias nacionalidades numa demonstração de cooperação e respeito entre nações, com Angola no centro do ringue.

A sessão de abertura decorreu com dignidade e espírito desportivo.
O Ministro da Juventude e Desportos, Rui Falcão Pinto de Andrade, e o Secretário de Estado para os Desportos, Paulo Madeira, marcaram presença, acompanhando os primeiros combates da jornada.

Com representação internacional e espírito competitivo elevado, a prova evidencia o papel do desporto como força diplomática e ferramenta de mobilização juvenil.

A Federação Angolana de Boxe (FABOXE) destacou, na sua intervenção, o empenho em tornar o boxe uma modalidade de excelência no País, num percurso que se alinha com os objectivos do Plano Nacional de Desenvolvimento do Desporto (PLANADESPORTO).

Mais do que um torneio, é um sinal claro de que Angola aposta no talento, no intercâmbio e na afirmação do desporto como instrumento de coesão nacional e orgulho patriótico.

O evento prossegue nos próximos dias com novas rondas e grandes expectativas.
Angola continua a bater forte — dentro e fora do ringue.

GTICII-MINJUD

“Ser padrinho é ser farol. Ser mentor é ser caminho.”

A Secretária de Estado para a Juventude, Danila Bragança, presidiu ontem, numa unidade hoteleira em Luanda, à cerimónia de tomada de posse da nova coordenação do projecto “Meu Padrinho, Meu Mentor” — uma iniciativa do Instituto Angolano da Juventude (IAJ) que está a transformar vidas com base no poder do exemplo.

Sarchel Necésio assume agora a liderança do projecto, coadjuvado por Benvindo Magalhães e Geovany Comandala, e com Costa Vilola como Conselheiro. Um colectivo de figuras públicas comprometidas com a mudança real. Um novo tempo de compromisso, valores e acção.

Ao intervir na cerimónia, Danila Bragança apelou à nova equipa para que use a sua voz pública e influência social para inspirar comportamentos éticos e saudáveis, combatendo desafios como a delinquência, o alcoolismo e a gravidez precoce.

“O que hoje fazemos pelos jovens define o que seremos amanhã como nação.”

Presente também o Director Geral do IAJ, Joaquim Caiombo, o Director Nacional da Juventude, José Mateus, e vários líderes de organizações juvenis que testemunharam este momento simbólico.

Este é mais do que um projecto. É uma missão.
E juntos, com fé na juventude, seguimos a construir uma Angola de referências, com mentores que inspiram e padrinhos que acolhem.

GTICII-MINJUD

Num momento em que Angola reforça a sua presença no calendário desportivo africano e consolida a diplomacia desportiva como motor de desenvolvimento, foi dado um passo decisivo rumo à possível realização do Campeonato Africano de Ciclismo de Estrada 2026 em solo angolano — numa proposta que une visão estratégica, cooperação internacional e legado nacional.

A iniciativa, apresentada pela empresa GOLAZO, em articulação com a Embaixada da Bélgica em Angola, enquadra-se na ambição partilhada de fazer do ciclismo uma modalidade de destaque no continente.
A ideia é simples, mas poderosa: ligar o desporto à nação, unindo províncias, atletas e públicos num percurso de afirmação continental.

Realizar este campeonato em Angola permitiria não apenas maximizar os recursos existentes, como também elevar a prova ao estatuto de evento de referência africana, com presença alargada de países do continente — algo que beneficia directamente os atletas angolanos e posiciona o País como palco natural de grandes eventos desportivos.

Mais do que organizar uma competição, Angola ganha espaço, visibilidade e voz no ciclismo africano — e fá-lo com base num modelo colaborativo, integrando os esforços da Federação, parceiros técnicos e instituições públicas.
Tal como sucedeu com o Campeonato Africano de MMA, também ele nascido de um torneio internacional transformado em competição continental, o sucesso depende da capacidade de adaptação, diplomacia e visão a longo prazo.

Durante o encontro com a Embaixada da Bélgica, foi ainda sublinhada a importância de facilitar o acesso a vistos para atletas e técnicos angolanos que participam em provas na Europa, reforçando o princípio da reciprocidade e mobilidade como factor de inclusão e progresso.

Este possível campeonato não é apenas um evento. É uma declaração de ambição nacional. Uma mensagem clara de que o desporto angolano está vivo, em movimento e pronto para liderar.

GTICII-MINJUD

Realizou-se hoje, 20 de Maio de 2025, mais uma reunião ordinária do Conselho de Direcção do Ministério da Juventude e Desportos (MINJUD), sob orientação do Ministro Rui Falcão Pinto de Andrade.

A sessão decorreu num ambiente de trabalho focado, com destaque para a consolidação da estratégia de governação institucional assente na unidade, competência, eficiência, organização e comunicação.

A reunião reafirmou o espírito de coesão e liderança partilhada que tem marcado a nova fase do MINJUD.
Foram analisadas propostas estratégicas para a operacionalização interna, incluindo a harmonização das agendas, a institucionalização das reuniões colegiais e o reforço da coordenação inter-departamental.

O encontro serviu também para validar iniciativas-chave em curso, rever os principais marcos do primeiro trimestre de 2025 — entre os quais se destacam o Campeonato Africano de Esgrima, o Campeonato Africano de MMA, o Plano de Formação de Monitores Desportivos, a Jornada Abril Jovem e a Gala do Prémio Nacional da Juventude — e alinhar os próximos passos do Plano de Desenvolvimento da Juventude e do PLANADESPORTO.

Foi igualmente dado enfoque aos grandes desafios do segundo semestre de 2025, incluindo os programas e projectos integrados nas celebrações dos 50 anos da Independência de Angola, como o Festival da Juventude, o AfroBasket, entre outras acções estratégicas de diplomacia desportiva e valorização do talento jovem angolano.

Ao encerrar os trabalhos, o Ministro sublinhou a importância de cada membro da equipa ministerial assumir a missão de servir com excelência, colocando a juventude e o desporto no centro da acção pública. “Este Conselho não é apenas um espaço de reunião — é uma alavanca de progresso e responsabilização”, afirmou.

Angola é, com orgulho, uma potência africana do andebol.
Com uma história marcada por conquistas, talento e paixão, o andebol angolano representa há décadas um símbolo de afirmação nacional e um motivo de orgulho para o nosso povo.

Neste ano em que celebramos os 50 anos da Independência Nacional, o Dia Nacional do Andebol ganha um significado ainda mais profundo. É tempo de homenagear todos os que, com dedicação e coragem, escreveram capítulos gloriosos da nossa história desportiva — e de reafirmar o compromisso de preservar e continuar a celebrar as conquistas alcançadas.

O percurso da nossa selecção sénior feminina é lendário: 16 títulos africanos, oito participações olímpicas e classificações históricas nos campeonatos do mundo — como o notável 7.º lugar alcançado em França, em 2007. As nossas selecções jovens também se destacaram com mérito, como o brilhante 6.º lugar no Mundial de Juniores Femininos na Eslovénia, em 2022.

A nível de clubes, equipas como o Petro de Luanda, o 1.º de Agosto e o Ferroviário escreveram páginas de ouro no desporto continental, conquistando títulos e elevando o nome de Angola.

Mas hoje, mais do que rever o passado, lançamos um apelo ao futuro. Vivemos um momento de transição geracional e estratégica que exige foco, organização e visão. Precisamos de reequacionar programas, investir na qualificação técnica dos nossos quadros e garantir um calendário competitivo robusto, com pelo menos quatro torneios de alto nível por ano.

Com o apoio do Estado, a liderança da Federação Angolana de Andebol e a dedicação de todos os agentes desportivos, Angola pode — e deve — ambicionar mais: atingir uma meia-final mundial em femininos e disputar uma final africana em masculinos. Estes são objectivos concretos, legítimos e ao nosso alcance.

Reforçamos ainda a necessidade de Angola ter voz activa no contexto continental.
O nosso andebol tem mérito, estatuto e autoridade para contribuir para a mudança de paradigma na Confederação Africana de Andebol (CAHB), exigindo mais transparência, dinamismo e ambição.

O andebol é, e continuará a ser, uma força viva da juventude, da disciplina e da nossa identidade colectiva.

Bem-haja o Andebol. Viva o Desporto. Viva Angola.

Com a Juventude e Pelo Desporto,

Rui Luís Falcão Pinto de Andrade
Ministro da Juventude e Desportos