Num momento em que os angolanos exigem mais resultados e menos promessas, o Ministério da Juventude e Desportos está a consolidar uma nova postura governativa: liderar com factos, transparência e impacto real na vida dos jovens e na evolução do desporto nacional. A mensagem é clara — o tempo do discurso vazio terminou. O foco está em soluções concretas, reformas estruturais e na criação de oportunidades que transformem vidas.
O País vive um ciclo demográfico acelerado, e a pressão sobre as políticas públicas para a juventude nunca foi tão elevada. Angola aproxima-se de 60 milhões de habitantes até 2050, e os jovens representam a maioria desta população. Reconhecendo esta realidade, o MINJUD tem adoptado um espírito de responsabilidade e pragmatismo. Como o Ministro sublinhou, “não podemos ficar apenas no discurso; temos de entregar” — uma afirmação que hoje orienta cada decisão sectorial.
Juventude: Resultados Concretos e Novas Dinâmicas de Inclusão
O Plano de Desenvolvimento da Juventude (PDJ) marca uma viragem na forma como o Estado estrutura respostas para os desafios vividos pelos jovens. Trata-se de um plano transversal, interministerial e mensurável, concebido para actuar nas áreas que mais condicionam a vida juvenil: educação, empregabilidade, formação, habitação, inclusão social, valores, cidadania e participação.
Os resultados já começam a ser visíveis, especialmente no reforço da coordenação entre ministérios e na recolha de dados fiáveis que orientam decisões. Hoje, a informação sobre programas juvenis não está dispersa — é recolhida, sistematizada e monitorizada pelo MINJUD para garantir melhor governação. Esta visão integrada tem permitido melhorar o impacto de iniciativas como as formações técnicas, bolsas de capacitação, empreendedorismo juvenil e apoio às associações.
Comunicação Institucional e Diálogo Aberto
Um novo ambiente de participação juvenil ganhou vida: mais jovens estão a interagir directamente com o Ministério, a apresentar ideias, projectos e propostas. O diálogo tornou-se mais aberto, inclusivo e orientado para soluções. O Ministro destaca que a relação com a juventude mudou — há mais proximidade, mais escuta activa e mais portas abertas para projectos de valor social.
Fundo de Apoio à Juventude e ao Desporto: De Estrutura Inactiva a Instrumento de Impacto
Durante anos, o Fundo de Apoio à Juventude esteve, na prática, inoperante. Faltavam recursos e mecanismos funcionais para o transformar num verdadeiro instrumento de financiamento de iniciativas juvenis e desportivas. Mas essa realidade começou a mudar.
O fundo ganhou uma nova base: receitas provenientes dos benefícios sociais de uma empresa do sector mineiro, o que já garante entradas regulares. O objectivo não é criar ilusões, mas trabalhar com realismo e impacto. “Se entrarem 100 mil dólares, vamos trabalhar esses 100 mil dólares para beneficiar o maior número de jovens. Se entrarem 200, o mesmo. O que entrar tem de beneficiar jovens”, reforça o Ministro.
Mais do que distribuir recursos, o MINJUD quer garantir boa selecção de projectos, acompanhamento, monitorização e validação de resultados. A lógica não é assistencialista — é de autonomia, sustentabilidade e criação de soluções que transformem vidas.
Desporto: Uma Nova Arquitectura de Desenvolvimento Sustentado
A reforma do sector desportivo está ancorada no Plano Nacional de Desenvolvimento do Desporto, estruturado em cinco pilares:
1. Desporto Escolar
2. Desporto Comunitário
3. Desporto de Competição
4. Infra-estruturas Desportivas
5. Medicina do Desporto
Os primeiros dois representam a base da pirâmide e o foco essencial para democratizar o acesso à prática desportiva. O desporto comunitário, tantas vezes invisível e subvalorizado, está finalmente a ser organizado: já foram formados cerca de 600 monitores em oito modalidades, que estão a ser integrados nas comunidades, com mais quatro modalidades a serem introduzidas ainda este ano.
No desporto escolar, o modelo está definido e a engrenagem está a ganhar força: os inter-turnos, inter-escolares e nacionais voltam a criar o espírito de competição saudável e descoberta de talento jovem. Há um esforço adicional para dotar as escolas de mais quadras desportivas, incluindo parcerias com o poder local para rentabilizar espaços comunitários.
Infra-estruturas: Manter, Requalificar e Rentabilizar com Responsabilidade
O País dispõe de mega-infra-estruturas desportivas que, durante anos, não tiveram gestão adequada. Hoje, a prioridade é clara: garantir sustentabilidade, manutenção e rentabilização inteligente.
“O meu carro não tem retrovisor. Recebi o sector como estava e hoje estou a conduzir para a frente”, afirma o Ministro. A visão é objectiva: infra-estrutura desportiva não pode estar fechada ou sub-aproveitada. Para ser sustentável, tem de gerar movimento, receita e impacto social.
A requalificação do Estádio 11 de Novembro segue esta lógica. Longe de ser um investimento superficial, a intervenção é faseada e estruturada: melhoria das condições, acessos, mobilidade, segurança e funcionalidade — garantindo que o País preserva e valoriza o seu património desportivo.
Um Ministério que Assume Responsabilidade e Age com Verdade
O MINJUD não evita temas sensíveis. Problemas estruturais são assumidos com verdade e enfrentados com responsabilidade. A postura é de prestação de contas e tomada de decisões baseadas no interesse público — da gestão do CNJ às políticas antidopagem, do desporto inclusivo à protecção do atleta.
Hoje, o Ministério está a construir credibilidade através de factos, e não de narrativa. Esta mudança sente-se porque existe visão, disciplina, foco e coragem para enfrentar desafios de frente, sem populismo.
O compromisso é inequívoco: fazer mais, fazer melhor e fazer com impacto real na vida das pessoas.
Gabinete de Tecnologias de Informação, Comunicação Institucional e Imprensa - MINJUD