• Mensagem do Ministro da Juventude e Desportos da República de Angola


    Angola é, com orgulho, uma potência africana do andebol.
    Com uma história marcada por conquistas, talento e paixão, o andebol angolano representa há décadas um símbolo de afirmação nacional e um motivo de orgulho para o nosso povo.

    Neste ano em que celebramos os 50 anos da Independência Nacional, o Dia Nacional do Andebol ganha um significado ainda mais profundo. É tempo de homenagear todos os que, com dedicação e coragem, escreveram capítulos gloriosos da nossa história desportiva — e de reafirmar o compromisso de preservar e continuar a celebrar as conquistas alcançadas.

    O percurso da nossa selecção sénior feminina é lendário: 16 títulos africanos, oito participações olímpicas e classificações históricas nos campeonatos do mundo — como o notável 7.º lugar alcançado em França, em 2007. As nossas selecções jovens também se destacaram com mérito, como o brilhante 6.º lugar no Mundial de Juniores Femininos na Eslovénia, em 2022.

    A nível de clubes, equipas como o Petro de Luanda, o 1.º de Agosto e o Ferroviário escreveram páginas de ouro no desporto continental, conquistando títulos e elevando o nome de Angola.

    Mas hoje, mais do que rever o passado, lançamos um apelo ao futuro. Vivemos um momento de transição geracional e estratégica que exige foco, organização e visão. Precisamos de reequacionar programas, investir na qualificação técnica dos nossos quadros e garantir um calendário competitivo robusto, com pelo menos quatro torneios de alto nível por ano.

    Com o apoio do Estado, a liderança da Federação Angolana de Andebol e a dedicação de todos os agentes desportivos, Angola pode — e deve — ambicionar mais: atingir uma meia-final mundial em femininos e disputar uma final africana em masculinos. Estes são objectivos concretos, legítimos e ao nosso alcance.

    Reforçamos ainda a necessidade de Angola ter voz activa no contexto continental.
    O nosso andebol tem mérito, estatuto e autoridade para contribuir para a mudança de paradigma na Confederação Africana de Andebol (CAHB), exigindo mais transparência, dinamismo e ambição.

    O andebol é, e continuará a ser, uma força viva da juventude, da disciplina e da nossa identidade colectiva.

    Bem-haja o Andebol. Viva o Desporto. Viva Angola.

    Com a Juventude e Pelo Desporto,

    Rui Luís Falcão Pinto de Andrade
    Ministro da Juventude e Desportos