Luanda, 25 de Junho de 2025 – Numa manhã marcada pela convicção e visão estratégica, o Ministro da Juventude e Desportos, Rui Falcão Pinto de Andrade, subiu ao palco do prestigiado painel “Desporto Significa Negócios”, no terceiro dia da Cimeira de Negócios Estados Unidos–África, para defender aquilo que muitos ainda subestimam: o poder transformador do desporto como motor real de desenvolvimento económico.
Perante mais de 70 delegados, incluindo empresários e dezenas de líderes de governo e do sector privado dos EUA e de África, Rui Pinto de Andrade foi categórico: “Se queremos um continente competitivo, precisamos de investir no desporto com a mesma seriedade com que investimos em energia, tecnologia ou infraestruturas.”
O painel, moderado por Terence Dambe, Managing Partner da DLA Piper Botswana, reuniu ainda personalidades como Demin Richards, CEO da Opulent Entertainment Group, e Gianni Martins, Presidente do Sporting Clube de Luanda, e trouxe à mesa os números que falam por si: eventos como a Taça das Nações Africanas ou o Mundial de Futebol de 2010 geraram milhares de milhões de dólares, criaram centenas de milhar de empregos e catalisaram turismo, inovação e infraestruturas em países africanos.
Rui Pinto de Andrade foi além dos dados e falou do potencial inexplorado do desporto em África, lembrando que o mercado já ultrapassa os 12 mil milhões de dólares e poderá chegar aos 20 mil milhões até 2035. “Ou investimos agora, ou continuaremos a ser exportadores de talento e importadores de valor”, sublinhou, arrancando aplausos da audiência.
A intervenção do Ministro de Angola foi uma chamada de atenção para o equilíbrio necessário entre uma infraestrutura física robusta e os elementos operacionais que sustentam ecossistemas desportivos globais. Falou-se em talento, mas também em políticas públicas. Em paixão, mas também em financiamento.
Ao estilo de quem acredita num país em movimento, Rui Pinto de Andrade terminou com um compromisso: “Angola está pronta para liderar este novo ciclo de investimento desportivo em África. E queremos fazê-lo com parceiros estratégicos, visão clara e impacto mensurável.”
GTICII-MINJUD