• A Medalha Elefante de África é de Angola – António Sardinha recebe distinção histórica


    Luanda, 2 de Outubro de 2025 –
    Na noite desta quinta-feira, a sede nacional da Associação de Escuteiros de Angola (AEA) testemunhou um momento carregado de simbolismo e emoção: a entrega formal da Medalha Elefante de África ao ex-Chefe Nacional, António Silvestre Alves Sardinha.

    Esta distinção, a mais alta atribuída pelo Comité Africano do Escutismo, já havia sido outorgada durante a 19.ª Conferência Africana, em Madagáscar, mas só agora foi entregue em solo angolano, perante dirigentes, escuteiros e convidados.

    Entre discursos, testemunhos e gestos simples de reconhecimento, a cerimónia mostrou o peso da história que Sardinha carrega nos ombros.
    Com humildade, o homenageado sublinhou: “Não há história sem pessoas e sem factos. Esta medalha não é apenas minha, é de todos os que comigo caminharam nesta longa jornada escutista”.

    O Chefe Nacional, Kikas Machado, destacou o papel do condecorado: “A AEA é hoje uma organização madura e preparada para os desafios do futuro, graças à visão e dedicação de quem, como o Chefe Sardinha, nos mostrou que o escutismo é uma escola de vida”.

    Momentos como a flauta de uma lobita a tocar “Aleluia”, o testemunho de discípulos e companheiros de jornada, ou o simples brilho nos olhos dos jovens presentes, reforçaram que esta medalha simboliza continuidade, esperança e compromisso.

    António Sardinha é apenas o segundo angolano a receber esta distinção. O primeiro foi Rui Luís Falcão Pinto de Andrade, também fundador e primeiro Chefe Nacional da AEA, distinguido em 2012.
    Hoje, a medalha representa não apenas um reconhecimento individual, mas o símbolo de uma Angola que valoriza os seus construtores sociais e que projecta o escutismo como uma escola de cidadania e liderança para as próximas gerações.

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